domingo, 3 de janeiro de 2010

Caí na real

Esse é sobre meu último post.
Senta que lá vem história .. mentira, é que vou amarrar num outro post, que a charlie me lembrou que eu não tinha contado nem pra ela, mas é que eu acho que não me sentia bem pra falar nesse assunto, enfim, jajá eu explico.

(esse monte de virgula inapropriada que eu uso, também me incomoda.)
Fim do ano, virada do ano pra ser mais específica. Viajei pro mesmo lugar, e até então tinham me contado que o dito cujo estaria lá, pensei que ia ser legal, pelo menos poder conhecê - lo. Quando cheguei foi que descobri que ele tinha ido embora, passar o ano novo com o pai, e isso aconteceu pela primeira vez em muitos anos ( de ele não passar no hotel com as primas). Não vou mentir que fiquei um tantinho decepcionada, tá certo, um tantão decepcionada. Poxa, outra vez eu não ia ter a oportunidade? E foi assim, aos que tem curiosidade, eu digo que foi bem normal a virada do ano, poderia ter sido melhor, com a tal companhia, mas não foi. Na noite da virada em si, eu fiquei bem na minha, e eu não costumo ser assim, todo mundo me perguntava e eu dizia que era cansaço, na verdade nem eu sabia o porquê de eu não ter vontade de querer brincar e fazer gracinhas.
- Caí na real.
Eu fiquei mal por uma pessoa que eu nem conhecia? não é bem assim, eu percebi que não estava mal, eu estava na verdade era frustrada - muito frustrada diga se de passagem.
Eu criei expectativas em cima desse cara que eu não conhecia, achando que ele poderia me tirar de um lugar que eu não consigo sair sozinha. Esse lugar? São só as lembranças que me restam do garoto que eu acho que mais gostei até hoje.
Tô bem mais conformada do que no dia 31, afinal, pode ser que em qualquer outra ocasião eu conheça o tal cara melhor, e numa fase mais legal. As coisas não acontecem por acaso, certo?
Tanto faz, tô em constante mudança de opinião.


(não tenho certeza se fui exatamente clara nesse post, mas espero que sim)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Paixão 'a primeira vista'

Como eu disse, lá vai a segunda parte..

Faz um tempo que eu fiz a burrada (ou não) de comentar uma besteirinha de : nooossa que gato, quem é?
Vamos começar do começo, eu tenho primas que moram no interior, e claro que ela tem amigas por lá, e além de tudo se comunicam por orkut (dãã), um dia minha prima tava aqui olhando uma foto de uma das tais amigas, e eu vi um menino muito gatinho. E comentei
- nossa ... que bonito, quem é?
- é primo das meninas
- sério? quantos anos? apresenta pra mim.

mas minhas primas não me levam tão a sério. tá legal, passou.
Quando foi um dia, eu vi que levaram muito a sério, e comentaram com as meninas, que também levaram a sério, e dai meio que 'se empenharam' e acham que eu tava caidinha por ele. mas gente? eu só tinha visto por foto.
Bom, mas não tinha nada demais né, se elas fizessem uma boa propaganda de mim, que mal tinha? afinal, ele era bem ajeitadinho nas fotos que mal davam pra ver.
Passou o tempo, e uns comentarios corriqueiros sobre o tal menino, mas nada demais. Fui pra cidade das minhas primas, e fui convidada pra ir no aniversario das amigas delas, e quem estava lá, é claro que ele.
A primeira vez que eu o encontrei ele tava de costas, e quando fomos apresentados, gente, ele era realmente bem gato, sério, ele é aquele tipo de gente que só de estar perto, você tem vontade de esconder a cara no primeiro buraco que achar. Eu me senti assim, e implorei pra que as primas deles nunca tivessem nem citado o meu nome. Nem a melhor propaganda me deixaria bonita ou desejável naquela hora.
Pois bem, na festa , teve horas que não deu pra segurar e não desgrudei os olhos dele, mas quando chegou a hora do baile, ele evaporou, é claro que meus olhos ligeiros sabiam pra onde ele tinha ido, e era pra um tanto longe do alvoroço, mas também, ele não conhecia praticamente ninguém daquela festança, não que eu conhecesse, mas algumas pessoas socializaram comigo, sabe como é as pessoas do interior tem mais facilidade com isso. Ah, ele não é do interior também, ele é daqui. Enfim, ele não desceu pra dançar, a gente não trocou mais do que um 'oi e tchau'
No fim das contas, eu percebi que fiquei realmente caidinha pelo tal, pensei nele a noite e o dia seguinte inteiro, pensando que eu podia ter chegado nele, não pra ficar com ele, mas pra fazer amizade, já era um grande começo, só que a burra aqui, não teve coragem, tinha muita gente observando meus passos, sem contar, que eu tava em vantagem, eu não tinha concorrência, pelo menos não parecia. As pessoas eram bonitas, acontece que muito novas. E no dia seguinte eu o encontrei na igreja, mas é claro que eu tava só o pó, ainda bem que ele não me viu, eu acho que não. Pelo menos as primas dele tão do meu lado agora.
Sabe o que é pior. Foram falar pra ele que tinha uma menina afim dele na festa mas não citaram nomes, e na boa, eu acho que a unica que olhou sem disfarçar pro moço, fui eu, ele não é nenhum tapado pra não perceber (mas eu torço pra que seja) agora eu morro de vergonha. Mesmo que ele não saiba que sou eu ainda sim tenho vergonha, e acho que em breve o verei de novo, e dessa vez não tenho planos, não sei o que falar, não sei nada, eu vou pirar. Sem contar o fato de eu me sentir um lixo humano perto dele, e que ele tem amigas lindas de morrer, mas isso é só uma pitada de insegurança e baixa estima.
Tô apaixonadinha, desesperada, insegura, e sim, me envergonho disso, tô com vergonha até de postar isso aqui, o que eu faço agora?

Planejamentos que não são

Bom, faz tempo né? pra compensar, hoje vou dividir em dois post, duas histórias diferentes.
Na maior parte do tempo eu me pergunto porque eu faço certas coisas, eu planejo tudo, nos mínimos detalhes, todas as atitudes, mas sempre tem uma hora, que sai do meu controle, e eu acabo agindo por impulso e sai fora do planejado, talvez esse seja me maior problema, querer imaginar o que os outros vão fazer ou não. enfim. dessa vez, agi por impulso.
Essa não é a historia mais fascinante, mas como são aventuras, então contarei e já deixo claro, que durou UM dia, nada mais.
Basicamente, foi assim .. tinha um menino que ficava insistindo em querer sair, ir no cinema, essas coisas. Não tinha nada contra ele, ele era amigo de um amigo meu, parecia ser gente boa, e tal. OK. um dia me deu a loca, e eu tava indo pro shopping e resolvi chamar o tal menino, de ultima hora sabe, é claro que ele ia falar que eu avisei de ultima hora, e que ele ou ainda tava no trabalho ou que já tava indo pra faculdade, pois eu me enganei. O sujeito arranjou tempo e fomos. Ele não era lindo, nem bonito, talvez um bonitinho, mas não o tipo que eu gostaria de andar de mão dada. Ele tinha um defeito, não que eu me importe MUITO, mas ele tinha a lingua presa, e não, não era com 's' era do tipo 'oi, tutu pem? c ta toente?'. geová, tive que me segurar muito pra não dar algumas risadinhas.
Assistimos a um filme, ele era beeeem lento, e se ele tentasse se espreguiçar pra colocar a mão no meu ombro, eu ia sair de lá no mesmo segundo. tá não é pra tanto. Bom, voltando ao assunto, a gente ficou. Eu nunca fui adepta a isso, sair sem conhecer, ficar por ficar, sei lá. Não tenho nada contra mas vai ver tudo isso ainda faz parte do meu tal planejamento. Mas eu não me importei, nem encanei com isso, passou, e eu achei que fosse me sentir mal, mas nada aconteceu. Por falar em nada, foi exatamente isso que eu senti quando fiquei com ele. Confesso, acho que ele não tem culpa. Eu ainda gostava de outro (odeio admitir isso) mas o que eu podia fazer? eu só queria saber como era ter 'uma certa intimidade' com uma pessoa que a gente nem gosta. Certa intimidade naquelas, porque foram só uns beijinhos e nada mais.
O melhor de tudo, foi que eu não me apeguei, e acho que ele também não, depois daquele dia ele só me procurou uma vez,
e ele só pediu pra avisar quando desse pra gente sair de novo.
Eu não imaginei que eu faria coisas assim, sem pensar, sem nada, parece que eu to crescendo. 'crescendo e amadurecendo' igual a charlie.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Rapidinho!

Uma histórinha bem rápida que acabei de lembrar!

Estava eu voltando pra SP no ônibus, sentada no banco do corredor. No banco oposto tinha um menino bem bonitinho. Mas eu nem seduzi nem nada, estava escrotissíma como sempre! Whatever, como eu enjoo fácil em ônibus, saquei meu nintendo DS e comecei a jogar Mario. Lá pelas tantas o menino passa pelo corredor e fica atrás de mim, olhando. Tirei o fone de ouvido e olhei pra ele. Daí começou o diálogo:

Menino - Caramba você joga DS! O que você tá jogando?!
Eu - Ma ma ma mario.
Menino - Você joga pokémon?
Eu - Não! (mentira)
Menino - Ahnn, é bem legal. Nossa, se eu venho jogando, fico a viagem inteira! (risos)
Eu - (sorriso amarelo)
Menino - ...
Eu - ...

Por que essas coisas só acontecem comigo? E o menino já era velhão! Já é a segunda vez. A primeira eu conto quando der vontade.

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Acabaram minhas aulas, agora só falta o estágio!
Vim rapinho dar um parecer sobre esse post aqui. Uma das histórias já se resolveu faz tempo, outra só teve seu fim agora...
Então vamos para a primeira história:
Ele ligou? Ahnnnn NÃO!
Foi mais ou menos assim: eu, com fogo no rabo, decidi ligar e perguntar se ele tinha me ligado no fim de semana, pq tinha ficado fora os dois dias inteiros (mentira!). A mãe dele atendeu, e eu como boa mentirosa que sou expliquei minha história fajuta. Ela, toda solicita, perguntou se era meu aniversário, pq o idiota pensou que era, por isso estava me procurando. Detalhe que eu faço aniversário em dezembro, ele me liga em setembro! Isso pq namoramos por 2 anos hein?! Depois de me recuperar desse bafón, desencanei. Desencanei meeeesmo. Acho que é a terceira vez que eu digo isso! Até agora pelo menos, nenhuma recaída!

Quanto ao segundo caso:
Tomei vergonha na cara e o chamei pra vir em casa. Conversamos coisas aleatórias durantes umas 3 horas. Na verdade eu queria dar uns beijinhos e tchau, mas conforme o tempo foi passando... bem, chegou uma hora que o assunto acabou né? Cheia de coragem eu pedi desculpas, disse que eu era idiota por tratar as pessoas desse jeito, foram desculpas sinceras! Ele, muito bonzinho, tentou entender, mas foi foda. Ele até pegou na minha mão e talz, mas eu broxei. Eu poderia ter ficado com ele? Claro. Mas ia ser muito filha-da-putagem. Coloquei a mão na consciência e decidi deixar o menino em paz. Eu já tinha largado, procurei, depois larguei de novo... se eu fosse ele, me dava um tapa na cara!

Bem, ultimamente não ando pensando muito em amor, na verdade não ando pensando NADA. Fim de ano é assim mesmo, ano que vem mesma vida e novos amores...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Amor Bandido.

Então que eu estou trabalhando com uma galera da liberdade assistida. Na verdade eu não trabalho com isso, mas não posso contar a verdade, tenho que manter minha identidade secreta!
Um jovem com seu parente foi nos procurar (minha supervisora e eu) pra saber como andava o processo dele, já que ele estava em fase de recuperação e o juiz iria avaliá-lo em umas semanas.
Até aí tudo bem, peguei a ficha e dei uma olhada, entrei na sala e ... que parente bonito. Ele tinha o rosto muito bem desenhado, de expressão forte, com os dentes perfeitamente alinhados! E um sorriso...ah! Que sorriso! E era bem novo, só 19 anos. Novo e com uma ficha beeem grande (tanto o jovem como o parente tem um histórico, digamos, violento). Com um jeito bem simples, mas com um olhar muito sedutor. Eu fiquei envergonhada só de estar na mesma sala que ele. E o danadinho ainda me deu umas paqueradas! Mas na hora do adeus foi a melhor parte: ele pegou minha mão com força e olhou bem nos meus olhos, com um sorriso no canto da boca. Morri né? Morreria mil vezes por aquele sorriso, e mais mil por aquele olhar! Mas é malandro... e eu tenho queda por malandros. Provavelmente ele faz isso com TODAS, mas , naquele atendimento em especial, EU me senti desejada. Me senti bonita. Senti TUDO o que há tempos não sentia, com nenhum cara (pensando bem, o último foi o cara do busão). E é bom colocar o ego lá em cima as vezes. Se todos meus atendimentos fossem assim, ai ai viu...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Da da da da-da da

"I forgot to say out loud how beautiful you really are to me
I can't be without you, you're my perfect little punching bag
And I need you, I'm sorry."


Pessoas não são posses.
Pessoas são pessoas.
Então as trate como tal.
Descobre-se, finalmente, que o outro lado da moeda pode ser dez vezes pior.
Quem está no topo agora?